
Modelos plus size: o crescimento da representatividade na moda

Nos últimos anos, a moda deu um passo importante em direção à inclusão — e, como mulher que também vivencia o mercado, posso dizer que nunca foi tão necessário ver corpos reais nas passarelas, nas campanhas e nas vitrines. O movimento plus size não é apenas uma tendência: é uma resposta social à necessidade urgente de representatividade e diversidade de corpos.
A indústria da moda, historicamente, exaltou padrões inatingíveis. Por muito tempo, modelos magérrimas eram o único retrato aceito de beleza. Isso provocou uma desconexão com a realidade da maioria da população, que não se encaixava nesse molde. Mas essa narrativa está mudando, e as modelos plus size estão liderando essa revolução.
O que significa ser uma modelo plus size
O termo “plus size” refere-se a modelos que vestem manequins maiores que os tradicionais usados nas passarelas — geralmente a partir do tamanho 44. Essas profissionais têm conquistado espaço em editoriais, desfiles e campanhas publicitárias, promovendo uma nova estética que valoriza curvas, diversidade e autenticidade.
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Mais do que um número na etiqueta, ser modelo plus size é carregar uma bandeira de empoderamento. Muitas dessas mulheres enfrentam preconceitos e resistência, mas seguem abrindo portas para que mais pessoas se sintam representadas e confiantes com seus corpos.
A influência da representatividade no comportamento do consumidor
A presença de modelos plus size não impacta apenas a autoestima do público — ela influencia diretamente nas decisões de compra. Ver alguém com um corpo semelhante ao seu usando uma peça de roupa é um fator que estimula a identificação e a vontade de consumir. Além disso, transmite uma mensagem poderosa: beleza e estilo não têm tamanho.
As marcas que apostam na diversidade colhem bons frutos. Segundo pesquisas de comportamento de consumo, empresas que investem em representatividade aumentam o engajamento nas redes sociais, ampliam seu alcance e fidelizam clientes. Afinal, quando o consumidor se sente visto, ele se conecta com a marca.
A ascensão das modelos plus size nas mídias sociais
As redes sociais desempenharam um papel essencial nessa transformação. Modelos plus size encontraram no Instagram, TikTok e YouTube um espaço livre para se expressar, compartilhar suas vivências e influenciar positivamente outras pessoas. Elas mostraram que é possível ser fashion, estilosa e segura, independentemente do número que se veste.
Perfis como o de Fluvia Lacerda, Mayara Russi e Ashley Graham alcançaram milhões de seguidores, tornando-se referências globais de beleza fora do padrão convencional. Elas não apenas estampam capas de revistas, mas também usam suas vozes para lutar contra o preconceito e promover a autoaceitação.
Desfiles, marcas e campanhas: o mercado se adapta
Várias grifes começaram a adaptar suas coleções e campanhas para incluir tamanhos maiores e modelos plus size. Marcas como Riachuelo, Renner e até grifes de alta costura já colocaram a diversidade corporal em evidência. Além disso, desfiles voltados exclusivamente para o público plus size têm ganhado espaço e destaque.
Esse movimento também provocou mudanças nas modelagens, nos cortes e nos tecidos utilizados. As roupas plus size deixaram de ser apenas largas e passaram a acompanhar as tendências com design, caimento e estilo. Porque ser plus size não significa abrir mão da moda — pelo contrário, é sobre encontrar seu lugar nela.
Os desafios ainda enfrentados na indústria
Apesar do avanço, o caminho ainda é longo. Muitas marcas adotam a diversidade apenas como estratégia de marketing, sem um compromisso real com a inclusão. Algumas campanhas usam modelos plus size de forma pontual, sem investir na ampliação de grades ou na capacitação de equipes para lidar com esse público.
Outro desafio é a falta de representatividade interseccional: mulheres negras, LGBTQIAP+, com deficiência e outros grupos ainda enfrentam barreiras ainda maiores dentro da própria pauta plus size. A representatividade precisa ser plural, real e constante.
O papel das agências e da mídia
As agências de modelos também têm se reinventado. Hoje, existem agências especializadas em modelos plus size que trabalham ativamente para criar oportunidades e dar visibilidade a novos talentos. A mídia, por sua vez, passou a dar mais espaço para essas histórias, quebrando estereótipos e abrindo debates importantes.
Programas de TV, filmes, novelas e campanhas publicitárias têm mostrado, mesmo que ainda timidamente, personagens e protagonistas com corpos fora do padrão. Essa construção simbólica reforça que todos merecem se ver representados em todos os espaços.
O impacto emocional da representatividade
Para quem cresceu sem se ver na TV, nas revistas ou nas vitrines, a presença de modelos plus size representa mais do que inclusão estética — é uma cura emocional. Ver corpos diversos sendo valorizados desconstrói padrões tóxicos e cria novas referências para as futuras gerações.
Além disso, estimula o amor próprio, a autoestima e a aceitação. A moda passa a ser uma ferramenta de expressão e empoderamento, não de exclusão. Afinal, a beleza está em todas as formas, e toda forma merece ser celebrada.
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Saiba mais sobre
O que é considerado modelo plus size? Modelos plus size geralmente vestem manequins acima do 44 e representam a diversidade corporal na moda.
Qual a importância das modelos plus size para a autoestima feminina? Elas ajudam mulheres a se verem representadas, promovendo autoaceitação e valorização do próprio corpo.
Modelos plus size também desfilam em passarelas tradicionais? Sim, cada vez mais marcas incluem modelos plus size em desfiles, inclusive na alta costura.
As roupas plus size seguem as tendências da moda? Sim! Hoje, a moda plus size é moderna, estilosa e acompanha todas as tendências do mercado.
Qual é o papel das redes sociais nesse movimento? Elas deram voz às modelos plus size e criaram espaço para representação e influência positiva.
Quais são os principais nomes do mercado plus size? Fluvia Lacerda, Mayara Russi, Ashley Graham e outras modelos têm grande influência nesse cenário.
Existe preconceito no mundo da moda contra modelos plus size? Sim, ainda há resistência e estereótipos, mas isso vem mudando aos poucos.
O mercado plus size é lucrativo? Sim, o setor movimenta bilhões e cresce a cada ano com mais marcas aderindo à diversidade de tamanhos.
Por que a representatividade importa na publicidade? Porque ela gera identificação com o público, aumenta vendas e cria conexão com a marca.
Como consumidores podem apoiar essa causa? Consumindo de marcas inclusivas, valorizando diversidade e exigindo representatividade real.
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