O fim da radiação: raios T podem substituir o raio X
O raio x tem tido muita utilidade ao longo dos anos contribuído para o diagnóstico de muitas doenças e problemas.
No entanto, algo que não chega a ser um problema, mas que merece um cuidado, é que o uso da radiação, ainda que em pouca quantidade, pode ser danosa para o corpo.
E, por conta disso, cientistas e a comunidade médica se juntam para pesquisar outros meios que sejam menos prejudiciais para as pessoas. A partir daí, surgiram os raios T.
Um exame que utiliza um tipo de raio melhor e que geram resultados ainda melhores do que o exame de raio X, sem que se cause nenhum dano ao corpo.
Ficou curioso para saber mais sobre o assunto? Então continue lendo.
Exames de imagem com os raios T
O raio T, conhecido como terahertz é uma radiação absorvida pela água. Isso significa que os tecidos moles do corpo, como os órgãos, também podem ser registrados.
Algo que não é possível com o raio x, fazendo com que o uso de contraste seja necessário para ressaltar os órgãos. Como a energia de radiação emitida pelo terahertz é muito baixa, ela quase não gera danos ao material do corpo.
Isso faz com que se crie exames que não sejam tão invasivos. Esse trabalho se torna possível graças a equipe da Dra. Mona Jarrahi da Universidade de Michigan, nos EUA.
O grupo foi capaz de criar um aparelho emissor de raios Terahertz que tem 50 vezes mais potência do que os melhores já criados até hoje.
O grupo também atua em outra questão que é em construir um receptor de raios T que possui a sensibilidade 30 vezes maior que a tecnologia atual.
Ao fazer os cálculos, a energia emitida pelo raio T é 1.500 vezes melhor e pode ser aplicada em pessoas. Portanto, ao ter um sistema de raio T de alta sensibilidade, é possível ver de modo profundo todos os tecidos biológicos.
Além disso, é possível ver até pequenas quantias de drogas ilícitas e explosivas a longa distância.
Funil de luz
Pode-se verificar esses fatores a partir do momento em que a equipe direcionou a luz do laser para um ponto específico que ficava perto dos eletrodos de dispositivos que alimentavam a antena que emite e recebe os sinais T.
Assim, o laser pode gerar ondas superficiais de elétrons que são chamadas de plásmons de superfície, que fazem o carregamento dos fótons de modo mais rápido e com menor perda.
Portanto, se você quiser gerar ou detectar uma radiação T, você deverá ter que fazer a conversão de fótons em pares de lacunas e elétrons.
Em seguida, você deve derivá-los rapidamente para os eletrodos de contato do aparelho. Qualquer atraso que esse processo venha a ter fará com que a eficiência não seja máxima.
Ao contrário do que sabemos sobre o raio x, o raio T não tem uma energia suficiente para que possa fazer a ionização de um átomo. Portanto, ele atinge os elétrons de modo muito fraco.
A ionização é perigosa pois ela causa danos nas células. Esses danos geram doenças como câncer e problemas de pele.
As pessoas que são expostas ao raio T, não sentirão efeitos colaterais, justo porque a sua penetração é de até meio centímetro da pele humana. Seu uso será muito útil em exames como o de câncer de pele e de câncer de mama.
Quais exames fazem uso do raio x?
Sabemos que o princípio que permite que um exame de imagem possa se realizar a emissão dos feixes de raio-x. Esse raio atravessa o corpo do paciente e atinge o filme.
Assim, o médico consegue ter a visão da estrutura interna do corpo. Seu uso é pedido para quando há necessidade de ver melhor o:
- Pulmão;
- Seios da face;
- Avaliação ortopédica;
- E avaliação de fraturas.
Apesar da quantia de radiação ser pequena, há preocupações quanto a gestantes. Portanto, esse é um grupo que deve evitar esse tipo de exame.
Outro exame que faz uso de raio x é o de tomografia computadorizada. O processo realizado na tomografia é algo mais sofisticado. Isso porque o tubo vai se movendo ao redor do paciente.
Assim, emitem os feixes de raio x que podem formar imagens de diversos ângulos e com uma riqueza maior de detalhes. Seu uso geralmente é pedido para que se possa diagnosticar pneumonia ou problemas presentes nos órgãos internos.
Pode-se fazer tomografia de todas as partes do corpo como:
- Esqueleto ósseo;
- Abdômen;
- Crânio;
- Tórax;
- Face.
Quem não deve fazer?
A exposição em tomografia acaba sendo maior do que nas radiografias. Fazer uma tomografia anualmente não apresenta riscos à saúde.
No entanto se submeter a uma quantia maior do que três vezes acaba sendo um pouco problemático porque haverá um acúmulo de radiação.
Por isso que antes de iniciar qualquer exame, o médico deve estar atento quanto a ficha do seu paciente, para que se ele já tiver passado por tomografias naquele ano, encontrar outra solução.
A decisão sobre qual dos exames de imagem fazer fica a critério do médico somente. Há vários fatores que se avaliam para que a escolha de um exame possa ser feita.
Qualquer dúvida que o paciente venha ter antes do exame acontecer, deve ser perguntada ao médico. Assim como qualquer informação que ajude a fechar o diagnóstico também deve ser do conhecimento do profissional.
Conclusão
Por fim, vimos aqui como os raios T impactariam nos exames de imagem por conta de seu baixo fator de exposição. Por não se tratar de um raio ionizante, ele acaba sendo mais seguro.
A tecnologia tem permitido cada vez mais que exames menos invasivos possam acontecer. Ainda que o raio x seja algo de baixo fator de risco, é preciso tomar todas as medidas de segurança para que nada saia do esperado.
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